Nem começou a disputa, a Série D já teve até o momento dez desistências.
A Série D sem dúvidas é uma boa chance para as equipes que pretendem aparecer no cenário nacional, pra tentar mostrar que existe futebol no lugar onde defende o mando. Os casos de Guarany de Sobral e Tupi são os mais recentes de que se pode ter um bom retorno no futuro, mas tendo de começar lá de baixo, no fundo do poço. Mas para isso é necessário um apoio forte de patrocínios, e sobretudo, dos governos municipais, para ajudar no custeio das despesas de viagem e estadia dos atletas nos jogos fora de casa. E é isso o que está faltando para boa parte dos participantes que já estão garantidos na última divisão do futebol brasileiro.
Até o momento, dez desistências foram confirmadas. Só no Rio Grande do Sul foram cinco que não aceitaram disputar a competição por falta de apoio financeiro. Acontceu que Veranópolis, Novo Hamburgo, São José, Pelotas e Lajeadense, abriram mão da vaga, sobrando então para o Cerâmica, da cidade de Gravataí. Em Minas Gerais, o Guarani de Divinópólis cedeu a vaga a Caldense, alegando problemas financeiros. Em Santa Catarina aconteceu o mesmo com o Brusque, que cedeu a vaga ao Marcílio Dias, da cidade de Itajaí. A bomba mais recente estourou lá no estado de Goiás. Parecia que estava tudo encaminhado para o CRAC de Catalão e o Itumbiara em disputar o campeonato, até que as coisas começaram a ficar pretas. Primeiro o Itumbiara alegou falta de verbas e desistiu da disputa, dando o lugar ao Aparecidense, mas este logo desistiu de disputar também. E pra completar, o CRAC também pulou fora do barco, por conta do abandono da prefeitura em ajudar o clube. Na teoria, Rio Verde e Goianésia são os novos donos das vagas. Caso se desistirem, a vaga pode até sobrar para um time da segundona goiana. Que fase, hein...
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