RESULTADOS E CLASSIFICAÇÃO DA SÉRIE A

SÉRIE C: SANTA CRUZ NÃO RESISTE E PERDE PARA O LUVERDENSE: 2X1

Os dois jogos consecutivos fora de casa do Santa Cruz na Série C do Campeonato Brasileiro terminaram em duas derrotas. A segunda foi este domingo (19), por 2x1, para o Luverdense, no estádio Passo das Emas, em Cuiabá, no Mato Grosso, com o gol do revés sofrido aos 40 minutos da etapa final. O resultado deixou os tricolores na 7ª colocação do grupo A, com 10 pontos. O Santa está a três pontos da zona de rebaixamento, ao mesmo tempo em que fica a dois do G-4. Já a equipe mato-grossense ocupa o primeiro lugar, com 18.

A partida um certo “clima de guerra”. Os corais estavam indignados com o horário do duelo, marcado para começar às 15h (16h do Recife). As reclamações eram maiores por causa do forte calor na cidade. Como protesto e para ganhar alguns minutos sem tanto sol, os jogadores só subiram para o gramado mais de dez minutos depois da hora certa de começar e ainda com o padrão errado – tiveram de voltar nos vestiários para trocar e, assim, ganharam mais tempo.

Além das reclamações do técnico tricolor, Zé Teodoro, e do gerente de futebol, Ataíde Macedo, as críticas mais fortes e em tom de ameaça vieram do assistente-técnico Sandro Barbosa. “O presidente do Luverdense (Helmute Lawisch) acha que é o dono do mundo. É um calor muito grande. Desumano. Mas ele vai jogar no Recife e vai sofrer muito também. Aqui no futebol do Centro-Oeste é muito mais difícil (de jogar), muito mais organizado no extracampo.”

Após o segundo gol do time da casa, Lawisch proferiu xingamentos em direção às equipes de rádio de Pernambuco que cobriam a partida. 

Com o fim do confronto, o tom era de lamentação do lado tricolor pelas chances desperdiçadas, principalmente no segundo tempo, quando o Santa Cruz jogou melhor do que o adversário. “Lamentamos pelo o que o grupo fez e o trabalho que apresentou. Fomos superiores. O Santa Cruz jogou como time grande, mas, infelizmente tomamos os gols. Quero parabenizar os jogadores por terem superado as dificuldades. Claro que o torcedor fala ‘perdeu o jogo’. Mas essa derrota vai fazer crescer nossos jogadores”, disse Zé Teodoro.

O treinador Zé Teodoro optou por deixar Renatinho no banco de reservas, atuando com Maisena na lateral-direita e deixando Memo na sua posição de origem, volante. Weslley ficou responsável por armar as jogadas ao lado de Leandro Oliveira.

No primeiro tempo, o jogo seguia equilibrado até que, em uma falha da zaga coral, Tatu invadiu a área e acabou derrubado pelo goleiro Fred. Na cobrança, Rubinho venceu o arqueiro coral e colocou vantagem no placar.

Aos poucos, o Santa foi melhorando e chegou ao gol de empate aos 37. Leandro Oliveira aproveitou falha na defesa adversária e deu bom passe para Weslley, que finalizou bem.

Weslley comemora o seu gol, mas não foi o suficiente para evitar
a derrota no interior mato-grossense

O meia não teve a mesma sorte no começo do segundo tempo, quando perdeu uma boa chance. Outro que desperdiçou oportunidades foi o atacante Dênis Marques.

Sem conseguir fazer, os tricolores acabaram tomando o gol da derrota em uma falta bem cobrada por Rubinho, aos 40 minutos. As tentativas posteriores de empatar não surtiram efeito e o time saiu derrotado por 2x1. 

O Santa agora recebe o Águia de Marabá-PA, próximo sábado, no Arruda.

SÉRIE A: NA BASE DA GARRA, NÁUTICO VENCE O BAHIA NOS AFLITOS: 1X0

Para quem estava esperando um zero a zero nos Aflitos teve que esperar até aos 42 minutos do segundo tempo para soltar o grito de gol e comemorar a vitória. Méritos para o Náutico, que com a vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, garante a segunda vitória seguida.

Martinez, que foi para o intervalo com dores nas costas e quase nem voltou para a segunda etapa, marcou o gol no fim da partida e foi o destaque do jogo.

Já o Bahia, com a derrota, volta para a zona de rebaixamento e mantém o desespero para não cair para a Série B.

Com os três pontos garantidos, o Náutico chega aos 23 pontos e fica provisoriamente na 10ª posição. O Bahia estaciona no 17ª lugar, com 16 pontos. 

O próximo compromisso alvirrubro é contra o Sport, na última rodada do turno do Brasileirão. A partida está marcada para o próximo domingo, às 18h30, na Ilha do Retiro. O Bahia encara o Atlético-GO no Pituaçu, também no domingo às 18h30.

O primeiro tempo sem gols nos Aflitos foi de muita movimentação na parte ofensiva de ambos os times. Com cinco modificações no time titular, o Náutico demorou a ditar o ritmo no jogo. 

Como em outras partidas, Rhayner foi o principal jogador do meio-campo alvirrubro. Sempre com muita velocidade e disposição, o jogador puxou os principais contra-ataques. O melhor deles foi aos 30 minutos, quando arrancou do campo de defesa, foi passando por todo time baiano e, na hora de chutar, foi travado por Titi.

Já o Bahia pouco assustou o goleiro Gideão. Souza foi o principal nome na primeira etapa. Mas quem teve a grande chance de abrir o placar foi Gabriel. O jogador entrou sozinho pela ponta direita do Náutico. Porém, na hora de finalizar, chutou fraco e a bola sequer chegou a sair pela linha de fundo. O tricolor baiano assustou novamente aos 33 minutos, após chute de Fabinho. Mas Gideão, bem posicionado, defendeu.

Araújo ainda teve uma boa chance de cabeça após cruzamento de Rogerinho. Mas o primeiro tempo foi marcado por ter muitos passes errados e muitas faltas, que travou o jogo por várias vezes.

A segunda etapa começou com uma grande defesa de Gideão. Mancini cobrou falta da entrada da área e encontrou Fabinho. O volante baiano subiu sozinho, quase a queima-roupa do goleiro, que com a mão direita, mandou para escanteio.

Com Lulinha no time, o Bahia ganhou mais movimentação e velocidade no ataque. Mas chutes a gol foram poucos. O Náutico, perdendo o meio-campo devido as investidas baiana, trocou peças. Rogerinho e Kim sairam e deram espaço para Lúcio e Rico.

Mas o jogo não ganhou em emoção. Pelo contrário. Até os 30 minutos, o torcedor pouco se empolgava com a atuação do time. A disputa por um pedaço no campo era tanto que alguns jogadores começaram a exagerar nas faltas. Resultado: muitos cartões amarelos. E um deles foi para o zagueiro Marlon, que estava pendurado e fica fora do clássico contra o Sport. 

Rhayner, um leão em campo, defendia, desarmava e puxa os contra-ataques. Mas a bola insitia em não entrar.

Rhayner foi um dos grandes destaques do jogo de ontem

O gol resolveu sair somente aos 42 minutos. Martinez, de fora da área, acertou um belo chute. Marcelo Lomba voou e não conseguiu sequer chegar perto da bola. Golaço.

O gol deu tranquilidade aos alvirrubros que administraram os últimos minutos garantindo mais três pontos dentro dos Aflitos.  

Martinez marcou um lindo gol, que definiu mais 3 pontos ao Náutico

Ficha do jogo - Náutico 1 x 0 Bahia

Náutico

Gideão; Alessandro, Marlon, Jean Rolt, Douglas Santos (João P; Dadá, Martinez, Rogerinho (Lúcio) e Rhayner; Kim (Rico) e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo.

Bahia

Marcelo Lomba; Neto, Titi, Danny Moraes e Hélder (Lulinha); Fabinho (Diones), Fahel, Mancini (Ciro) e  Victor; Gabriel e Souza. Técnico: Caio Júnior.

Local: Aflitos. Horário: 18h30. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG). Assistentes: Janette Mara Arcanjo e Marcus Vinícius Gomes (ambos de MG). Cartão amarelo: Hélder, Gabriel, Diones, Mancini (Bahia) Kim, Marlon, Dadá e Martinez (Náutico) Gol: Martinez, aos 42"/2T (Náutico)

SÉRIE A: SPORT NÃO SEGURA O FLUMINENSE E PERDE MAIS UMA: 1X0

O giro do Sport pelo Rio de Janeiro acabou em fiasco. Depois de perder para o Botafogo no meio da semana, o Leão caiu frente ao Fluminense, em Volta Redonda, por 1x0 em jogo com pouquíssima produção ofensiva do time pernambucano. O resultado pode fazer os rubro-negros (14 pontos) caírem na classificação, já que o Atlético-GO, com 12 pontos, enfrenta o Palmeiras neste domingo. Os cariocas agora têm os mesmos 39 pontos do líder Atlético Mineiro, que recebe o Botafogo.

O Sport adotou o mesmo princípio do jogo contra o Botafogo: marcar forte no meio de campo e movimentar seus homens da frente para tentar surpreender. E foi numa surpresa que surgiu o melhor momento. Aos seis minutos, William Rocha lançou Rithely, que apareceu no setor ofensivo. Ele deu um leve toque na saída de Diego Cavalieri mas a bola saiu rente à trave esquerda.

Com muita gente atrás da linha da bola, inclusive Magno Alves, o Sport teve dificuldade de coordenar a transição do setor defensivo para o ofensivo. Entenda-se por erros de passes. O Fluminense, por sua vez, tinha Thiago Neves muito parado e por isso presa fácil da marcação. A bola ia e voltava de um campo a outro com muita velocidade e pouca qualidade.

Quando o time da casa acertou chegou bem perto do gol de Magrão. Samuel recuou para trabalhar como pivô e serviu Wagner. Ele entrou na área e chutou na saída de Magrão, mas a bola passou raspando a trave esquerda. Aos poucos, o recuo do Sport tornou-se exagerado ao ponto de criar-se um abismo entre defesa e ataque, já que Naldinho e Tobi posicionavam-se quase na linha dos zagueiros.

Atacante Magno Alves teve atuação apagada no jogo

Com mais campo para atuar, o tricolor carioca teve mais posse de bola e volume de jogo. Só não levou mais perigo porque o lateral-direito Cicinho resolveu aparecer em todos os setores da defesa para impedir as finalizações dos atacantes cariocas. Teve direito até a levar bolada na barriga em cobrança de falta. Nos últimos cinco minutos da primeira etapa, a pressão foi grande e o time da Ilha ainda colaborou cometendo diversas faltas próximas da grande área.

O segundo tempo começou com uma cochilada do melhor jogador do Sport na etapa anterior: Cicinho. Diguinho lançou Thiago Neves, mas a bola ficou a mercê do rubro-negro, que não cortou para escanteio nem pôs o corpo entre a bola e o adversário. O camisa 10 do Fluminense cruzou e Rafael Sóbis cabeceou para baixo. Magrão esticou o pé direito e salvou o Sport.

Quando o capitão leonino foi batido, seus companheiros estavam atentos para ajudar. Aos dez minutos foi a vez de Thiago Neves receber do lado direito da área. O goleiro do Sport saiu e o jogador do Flu tocou rasteiro. Diego Ivo apareceu para mandar a escanteio quando a bola se encaminhava para o gol. Dois minutos antes o Sport fez sua primeira investida, novamente com Rithely. Ele recebeu de Magno Alves mas chutou rasteiro, facilitando a vida de Diego Cavalieri.

Somente após os 15 minutos o Sport melhorou sua marcação, principalmente do lado direito do campo. O Fluminense optou por alçar bolas na área de longe mas sem grande efeito. Só veio conseguir levar perigo aos 33 minutos quando Thiago Neves bateu falta e Gum desviou para nova grande defesa de Magrão. A situação ganhou contornos de drama no minuto seguinte. Tobi fez falta feia em Thiago Neves e foi expulso.

O camisa 5 fazia justamente a função de lateral-direito, pois Cicinho, cansado, dera lugar a Marquinhos Gabriel. Para os dez minutos finais, o leão tinha uma formação ofensiva e as três alterações "queimadas". O resultado não tardou. Aos 37, Carlinhos fugiu pelo setor descoberto, o direito, e cruzou. Samuel se antecipou com um leve toque, suficiente para desviar no canto esquerdo. Com um jogador a menos e desarticulado o Sport até tentou pressionar nos minutos finais mas tropeçou nas próprias pernas.

Samuel definiu a vitória do Fluminense diante do Sport

Ficha do jogo:

Fluminense: Diego Cavalieri; Wallace (Diguinho), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia (Higor), Jean, Wagner e Thiago Neves; Rafael Sobis (Michael) e Samuel. Técnico: Abel Braga.

Sport: Magrão; Cicinho, Ailson (Bruno Aguiar), Diego Ivo e William Rocha; Tobi, Naldinho (Renan Teixeira), Rithely e Hugo; Felipe Azevedo e Magno Alves. Técnico: Gustavo Bueno (interino).

Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). Assistentes: Tatiana de Freitas (Fifa-RS) e Rafael Alves (RS). Gol: Samuel, aos 37 do segundo tempo. Cartões amarelos: Leandro Euzébio, Bruno Aguiar e Ailson. Expulsão: Tobi.

Fonte:blogdotorcedor

MEIO CAMPO GILMAX CHEGA PRA REFORÇAR O SANTA NA SÉRIE C

O diretor de futebol do Santa Cruz, Constantino Júnior, anunciou nesta manhã desta quarta-feira, 8, a chegada do meia-atacante Gilmax, 22 anos. Vindo do Goytacaz-RJ (Série A2), o atleta fará testes no Arruda, não se trata de contratação, segundo informações da direção coral. Gilmax tem chegada marcada para esta quarta quando começa um período de observação. Saiba um pouco mais do atleta abaixo:

Gilmax: Seu último clube foi o Goytacaz, do Rio de
Janeiro, onde disputou a Série B estadual

Nome: Gilmax Correia Tresse

Data de Nascimento: 20/10/89 (22 anos)

Naturalidade: Rio de Janeiro/RJ

Posição: Meia-atacante (canhoto)

Peso: 73 kg

Altura: 1,82 m

Clubes anteriores:  Boa Vista-RJ (2007), Miguel Couto-RJ (2008), Tupi-MG e Ponte Preta (2009), Bangu-RJ e São Cristóvao-RJ (2010), Goytacaz-RJ (2011-12), além de uma passagem pelos Emirados Árades (Qatar).

MAIS UM REVÉS: SPORT PERDE MAIS UMA EM CASA. AGORA PARA O VASCO: 0X2

Antes considerado um dos principais ídolos do Sport, Juninho Pernambucano não goza mais de tanto prestígio, principalmente depois da noite desta quarta-feira. Com um gol marcado pelo meia, que mandou beijos para os torcedores rubronegros, o Vasco da Gama venceu o Leão, por 2 a 0, na Ilha do Retiro, pela 15ª rodada e assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. Carlos Tenório completou o placar no final do jogo.

Devido as fortes que caíram em Recife durante toda a quarta-feira, o gramado da Ilha do Retiro estava bastante molhado e os chutes de longa distância eram as principais armas para Sport e Vasco. Apostando nisso, Rithely arriscou de longa distância e quase complicou para Fernando Prass, que fez a defesa logo aos cinco minutos. A resposta alvinegra veio com o Alecsandro. O artilheiro do Brasileirão recebeu de Eder Luís e bateu forte. A bola tocou em Aílson e foi para fora.

Gramado molhado prejudicou muito no jogo de ontem
entre Sport e Vasco, na Ilha do Retiro

Com muitas poças, o gramado prejudicava os dois times, que viam nas bolas paradas as principais oportunidades. Aos 15 minutos, Rivaldo cobrou falta e Prass defendeu com tranquilidade. Aproveitando bate-rebate dentro da área, Gilberto arriscou e mandou para fora. O Gigante da Colina encontrava muitas dificuldades para criar as jogadas.

Aos 30, Reinaldo desceu pela esquerda e bateu de muito longe. A bola desviou no meio do caminho e quase surpreendeu Fernando Prass, saindo ao lado da trave. O lance levantou os torcedores rubronegros na Ilha do Retiro. Dez minutos depois, Juninho Pernambucano levantou para a área e Alecsandro tentou cabecear, mandando para fora.

O Sport criou a primeira oportunidade na etapa final logo aos dois minutos. Marquinhos Gabriel avançou com velocidade, cortou e bateu, mas o chute acertou em Dedé e facilitou a defesa de Dedé. Na sequência, Juninho Pernambucano cruzou para dentro da área e Alecsandro cabeceou para segura defesa de Magrão. O Leão era melhor em campo e quase marcou aos oito, em mais um chute de Reinaldo.

O lateral arriscou de fora da área e a bola passou raspando o travessão de Fernando Prass, que apenas acompanhou. A resposta cruzmaltina também veio em um chute de longa distância. Carlos Tenório soltou a bomba por cima do gol de Magrão. E a melhor chance veio aos dez minutos.

Marquinhos Gabriel fez boa jogada pela direita e cruzou para a área. Moacir deu uma de centroavante e cabeceou no travessão. Na sequência, Rithely recebeu dentro da área e soltou a bomba para defesa espetacular de Fernando Prass, que desviou para escanteio. Quando o Sport era melhor em campo, o Vasco da Gama abriu o placar justamente com Juninho Pernambucano, ídolo do time Rubro-Negro.

Aos 22, o meia cobrou falta com perfeição no ângulo direito de Magrão, que saltou e não conseguiu fazer a defesa. Bastante vaiado no início da partida, Juninho Pernambucano, revelado no Sport, mandou beijos para a torcida rubronegra. O Vasco teve uma grande chance de ampliar sete minutos depois. Carlos Tenório recebeu grande passe de Juninho, passou pelo goleiro e finalizou, mas Diego Ivo se esticou e tirou de carrinho.

Juninho: Retorno a Recife, golaço de falta e beijos aos parentes, o
que gerou uma grande confusão no setor de cadeiras

A situação do Sport ficou ainda mais complicada com a expulsão do zagueiro Diego Ivo e o caixão foi fechado aos 39 minutos. Carlos Tenório aproveitou falha da zaga, invadiu a área, passou por Magrão, deixou Tobi no chão e concluiu para o gol aberto.

Sem vencer há seis partidas, o Sport estacionou nos 14 pontos e segue lutando contra o rebaixamento. Vindo de dois empates seguidos, o Gigante da Colina aumentou sua sequência invicta para oito jogos e chegou aos 34 pontos, assumindo a liderança provisória, já que o Atlético-MG, que tem dois a menos, entra em campo apenas na quinta-feira.

Próximos jogos

O Sport volta a campo no próximo sábado, novamente na Ilha do Retiro, quando recebe o Figueirense, às 18h30, pela 16ª rodada. Já o Vasco da Gama enfrenta o Atlético-MG, no domingo, às 16 horas, na Arena Independência.

FICHA DO JOGO
Sport 0 x 2 Vasco
Sport: Magrão; Moacir, Ailson, Diego Ivo e Reinaldo; Tobi, Rithely, Rivaldo (Hugo) e Marquinhos Gabriel (Henrique); Felipe Azevedo e Gilberto (Gilsinho). Técnico: Vágner Mancini.

Vasco: Fernando Prass; Auremir, Douglas, Dedé e Willian Matheus; Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano (Eduardo Costa) e Carlos Alberto (Felipe Bastos); Eder Luís (Tenório) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges.
Local: Ilha. Árbitro: Guilherme de Lima (Asp.Fifa/SP). Assistentes: Márcio Augusto e Daniel Ziolli (SP). Gols: Juninho Pernambucano, aos 22, e Tenório, aos 39 minutos do 2º tempo. Renda: R$ 174.175. Público: 15.522. Cartões amarelos: Moacir e Henrique (S), Douglas e Alecsandro (V). Expulsão: Diego Ivo (S), aos 32 do 2º

HEROICO: NÁUTICO ARRANCA EMPATE CONTRA O INTER NO FRIO GAÚCHO: 0X0

Bem que o técnico Fernandão alertou: o jogo contra o Náutico era perigoso. E, na noite desta quarta-feira, o Inter não conseguiu furar a marcação do time pernambucano e empatou em 0 a 0, em pleno Beira-Rio, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

Dentro de campo, o Náutico não estava disposto a deixar o time gaúcho comemorar a marca do zagueiro. Sem se importar com o fator local, a equipe pernambucana buscava ter os domínios da partida e trocava passes no ataque. Aos dez minutos, Souza viu Muriel adiantado e tentou encobrir o goleiro, mas a bola saiu por cima da meta colorada.

A pressão do Timbu só durou 17 minutos. Foi quando Jajá arrancou e tocou para Fred pela esquerda. O garoto chutou cruzado, mas Gideão fez grande defesa. O lance animou o Colorado. Forlán, vigiado por dois marcadores, conseguiu cruzar para Jajá. O camisa 17 arrematou, mas a zaga desviou para escanteio, impedindo o time gaúcho de abrir o placar. Até então pouco acionado, o astro uruguaio voltou a aparecer três minutos depois, ao receber na direita. Ele cortou para o meio e mandou a bomba, mas o chute foi para fora.

O Inter se acertou e não deixou mais o campo do Náutico, que, por sua vez, só tentava afastar o perigo e torcia para o tempo passar. Os comandados de Alexandre Gallo não conseguiam mais trocar passes e organizar uma jogada. A marcação colorada “abafava” e já recuperava a bola.

Quando teve oportunidades, o Timbu não aproveitou. Aos 33, Guiñazu errou um passe. Araújo saiu em rápido contra-ataque, mas, quando tentou encontrar Kieza, tocou no pé do zagueiro colorado. Quatro minutos depois, o lance se repetiu. Desta vez, no entanto, foi Jajá quem quase “entregou”. Ele buscou uma inversão, mas tocou para Araújo. O atacante do Náutico tentou lançar para Kieza, mas Nei cortou..Aos 43, Rhayner procurou dominar de calcanhar, mas a bola espirrou e caiu no pé de Forlán. O camisa 7 pegou e mandou de esquerda, por cima do gol de Gideão. Dois minutos depois, a torcida perdeu a paciência com o ex-xodó Jajá. O camisa 17 recebeu na direita, mas, em vez de arrematar, buscou o drible, ficando sem a bola e recebendo a vaia da torcida.

O primeiro tempo colorado não agradou a Fernandão. O time voltou do intervalo com duas substituições. A atuação de Jajá o retirou da partida para a entrada de Marcos Aurélio. E Bolatti, que iniciava um confronto após quatro meses, foi sacado, dando lugar a João Paulo.

Apesar das alterações, a segunda etapa iniciou com o Náutico levando perigo ao Inter. Aos quatro minutos, o Timbu teve um gol mal anulado. Souza tentou o chute. A bola desviou na zaga e sobrou para Araújo, que mandou para o fundo das redes. A arbitragem já havia parado o lance, marcando impedimento, mas o atacante, na origem do lance, estava atrás do zagueiro colorado.

Dois minutos depois, veio a resposta do Inter. Nei chutou da entrada da área. Gideão segurou firme. Não faltava disposição aos colorados. O time buscava abrir o placar de qualquer maneira, mas não apresentava organização. Satisfeito com o resultado, o Náutico segurava o jogo. Sem aproximação dos meias, Forlán ficava isolado no meio dos zagueiros e quase não recebia a bola.

A arbitragem voltou a ser questionada, desta vez pelos colorados. Aos 20, Nei recebeu na área, mas foi calçado pelo zagueiro do Náutico, perdendo a chuteira. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro não marcou o pênalti, dando tiro de meta e ouvindo as reclamações dos gaúchos.

O Inter seguia atrás do gol. Aos 28, após triangulação, Marcos Aurélio chutou no canto esquerdo de Gideão, que segurou e não deu rebote. O time, todavia, não construía jogadas individuais. E, aos 32, quase levou. Fred errou o passe e Souza arrancou com a bola. O meia tocou para Kim, que chutou, obrigando Muriel a fazer uma grande defesa.

No fim da partida, Fernandão colocou o garoto Rafael Pernão no lugar de Forlán. Mas o meia-atacante nem teve tempo para mostrar o seu talento. A partida terminou empatada em 0 a 0, para a decepção dos mais de 11 mil colorados que estiveram presentes no Beira-Rio.

Ao final da partida, o zagueiro Índio lamentou a dificuldade do Inter em furar o bloqueio pernambucano:

- Eles ficaram todos atrás e ficou muito difícil para a gente.

O lateral-esquerdo alvirrubro Lúcio comemorou o resultado obtido no Beira-Rio. Ele ressaltou que a equipe colorada insistiu demais na bola aérea:

- O Inter só jogou bola na área, enquanto nós saímos com a bola no chão. O empate foi bom porque são poucos que virão aqui e tirarão pontos do Inter.

Com o resultado, o time gaúcho chega aos 27 pontos no Brasileirão e segue invicto com Fernandão como treinador. O Náutico agora soma 17 na tabela de classificação. Na próxima rodada, os colorados receberão a Ponte Preta no domingo, às 17h (de Brasília). No sábado, às 21h, o Náutico enfrentará o Flamengo, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

FICHA DO JOGO

Internacional 0 x 0 Náutico

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Fabrício; Ygor, Guiñazu, Bolatti (João Paulo) e Fred; Jajá (Marcos Aurélio) e Diego Forlán (Rafael Pernão). Técnico: Fernandão.

NÁUTICO: Gideão; Patric, Marlon, Alemão (Gustavo) e Douglas Santos (Lúcio); Elicarlos, Martinez, Souza e Rhayner; Kieza e Araújo (Kim). Técnico: Alexandre Gallo.

Campeonato Brasileiro 2012 - 15ª rodada. Local: Beira-Rio. Data: 08/08/2012. Horário: 19:30. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro - FIFA (MG). Assistentes: Guilherme Dias Ribeiro (MG) e Marcus Vinícius Gomes (MG). Cartão amarelo: Alemão, Rhayner, Martinez (Náutico) Índio, Fabrício (Internacional).

NÃO VEM MAIS: VOLANTE DADÁ NÃO IRÁ JOGAR NO NÁUTICO

Surpresa no Náutico. A diretoria alvirrubra afirmou que o volante Dadá, que seria apresentado na tarde desta sexta-feira como novo reforço do Timbu, não faz mais parte dos planos do clube. O jogador, inclusive, já havia feito os exames médicos e chegou a treinar com os demais jogadores na última quinta-feira.

A justificativa apresentada é que houve divergência contratual entre o Náutico e Dadá. No entanto, nenhum diretor quis comentar o assunto. A assessoria do clube, inclusive, informou que não há mais nada a informar.

Logo após o anúncio da contratação de Dadá, o Náutico recebeu diversas críticas de ex-dirigentes e de torcedores nas redes sociais. Os alvirrubros também celebraram o fracasso da negociação.

Dadá atuou no Sport e estava defendendo o Red Bull de Campinas pela Série A2 do Campeonato Paulista.

Dadá chegou a vestir a camisa do Timbu, e seria apresentado
na tarde de hoje. Mas o negócio andou pra trás e ele não vai defender o Náutico na Série A

 

FREGUESIA: EM 14 JOGOS NO MORUMBI, O SPORT PERDEU TODOS

A situação do Sport é delicada na Série A do Brasileiro. Sem vencer há quatro rodadas, o time rubro-negro tem a dura missão de conseguir se reabilitar diante do São Paulo, domingo, no Morumbi. O retrospecto, porém, é avassalador para o tricolor na sua casa: em 14 duelos, o time paulista venceu todos, marcando 38 gols e sofrendo 11.
O primeiro confronto no Morumbi foi no dia 10 de abril de 1974, um 2x0.

O último ocorreu no dia 6 de dezembro de 2009, com goleada são-paulina por 4x0. A última vitória do Sport sobre o adversário foi na Ilha do Retiro, um 1x0, no dia 30 de setembro de 2001. Por coincidência, nessas duas temporadas, o time rubro-negro terminou sendo rebaixado à Série B.

Além desse tabu, a pressão em cima do técnico Vágner Mancini aumentou ainda mais depois do empate por 0x0 com o Atlético Goianiense, domingo passado, na Ilha do Retiro. A torcida protestou pedindo a demissão do treinador. O presidente Gustavo Dubeux, no entanto, não tem a intenção de demitir o atual comandante rubro-negro.

“Nós acreditamos no trabalho de Mancini. Tenho certeza de que nosso grupo ainda vai reagir na competição, pois temos bons jogadores”, disse o presidente, que pretende contratar mais um zagueiro e um volante.

Dubeaux: Mantém o técnico Vágner Mancini no cargo e promete mais
duas contratações

Para o jogo de domingo, Mancini não terá o volante Rivaldo (suspenso devido ao terceiro cartão amarelo), o zagueiro Bruno Aguiar (que fraturou o nariz), além do atacante Henrique devido a uma cláusula no contrato para poder ser emprestado pelo São Paulo ao Sport. O meia Hugo, porém, pode estrear, diante do ex-clube.

Último confronto entre São Paulo e Sport, em 2009: 4 a 0 para os
paulistas diante de um rubro negro rebaixado à Série B, na lanterna

ELE VOLTOU: APÓS 6 MESES DE MOLHO, MEIA CASCATA ESTÁ A DISPOSIÇÃO NO NÁUTICO

Após seis meses se recuperando de uma ruptura dos ligamentos no joelho direito, o meia Cascata está liberado pelo departamento médico do Náutico para ficar à disposição do treinador Alexandre Gallo.

O jogador vinha bem no Campeonato Pernambuco, quando se machucou no dia 5 de fevereiro, em um clássico contra o Santa Cruz, nos Aflitos. Recuperado, Cascata que na época era o único meio-campo do Náutico no elenco, agora terá que disputar posição com Rhayner qeu vem atuando como titular e Cléverson. O jogador de 29 anos tem contrato com o alvirrubro pernambucano até o fim desta temporada.

Cascata: Após 6 meses se recuperando de uma grave lesão no joelho direito,  ele
volta aos treinamentos e já se encontra a disposição do técnico Gallo

SOLUÇÃO OU MAIS UM? : LEOZINHO É O MAIS NOVO MEIA DO SANTA CRUZ

O Santa Cruz apresentou mais um reforço para o Campeonato Braisleiro da Série C. O meio-campo Leozinho, que estava no futebol coreano, vestiu pela primeira vez a camisa tricolor nesta segunda-feira. O atleta de 24 anos comentou sobre a responsabilidade que terá em carregar um dos setores mais criticados do time tricolor, o meio-campo.

- Sei que a parte da criação hoje é carente no futebol. Entretanto, para mim, não pesa, pois tenho essa característica do meio-campo, é minha função e sei desempenhá-la bem - enfatizou, destacando também a oportunidade de jogar no Santa Cruz.

O acerto com o meio-campo Leozinho deixou a diretoria de futebol do Santa Cruz satisfeita. Isso porque o atleta possui as características de meio-campo que o time estava procurando para adicionar ao elenco.

Leozinho: Solução ou mais um pro elenco???

- Ele é um meia-atacante de muita velocidade, muita mobilidade, e esse é um dos pontos de maior carência do nosso elenco. Precisávamos de um jogador para chegar rápido essa bola no ataque e foi pensando nisso que o trouxemos. Temos plena convicção de que o atleta irá se encaixar bem no time - enfatizou Constantino Júnior, diretor coral.